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BOM GARFO

Na minha cozinha... Simples e experimental... Colorida e divertida... Nascem sabores para degustar, para alegrar a família e os amigos... e para partilhar com quem seja Bom Garfo:)

BOM GARFO

Na minha cozinha... Simples e experimental... Colorida e divertida... Nascem sabores para degustar, para alegrar a família e os amigos... e para partilhar com quem seja Bom Garfo:)

27
Fev14

Bacalhau à comadre aldrabado

Bom Garfo

Adoro bacalhau, julgo que já vos disse isso. Cá em casa todos se rendem incondicionalmente ao peixito da Noruega:) Desta vez, decidi experimentar uma nova receita, que vi no blog da Belinha A Rainha dos Couratos, aqui. É claro que lhe fiz uns acrescentos, não resisti... E só vos digo: delicioso! Mal o coloquei no pirex de levar ao forno, os filhos mais pequenos ficaram logo a salivar. E estavam tão chatinhos sempre a perguntar quando ficava pronto que nem o deixei gratinar completamente:) Ora, aqui está uma nova receita que veio para ficar! Gostei imenso.

 

INGREDIENTES para 7/8 PESSOAS

5 lombos ou 1kg de bacalhau

400 gr de batata palha de pacote

3 cenouras

3 alhos franceses

1 cebola grande

3 dentes de alho

600 ml de bechamel + 200 ml de queijo creme Philadelfia (ou 200 ml de natas)

sal, pimenta, noz moscada, orégãos e azeite q.b.

pão ralado q.b.

 

PREPARAÇÃO

Coza o bacalhau. Desfie em lascas e reserve.

Numa frigideira, leve ao lume azeite com cebola cortada às meias luas, alhos picados, alho francês cortado às rodelas finas e cenoura ralada. Cozinhe até que todos os ingredientes estejam alourados e macios. Adicione o bacalhau e envolva tudo muito bem. Junte o molho bechamel * (que pode ser de compra ou pode ser feito com 100 gr de manteiga, 100 gr de farinha e 700 ou 800 ml de leite) e o queijo creme (ou as natas). * Reserve um pouco de molho bechamel para colocar na camada de cima quando o levar ao forno. Misture. Adicione a batata palha e volte a mexer muito bem. 

Coloque num pirex. Verta o pouco bechamel que reservou, uniformemente, como se tivesse a pincelar o empadão. Polvilhe com pão ralado e leve ao forno a gratinar. Prontinho! Sirva com salada verde e, se gostar, azeitonas pretas.

25
Fev14

Quiche de alho francês e bacon

Bom Garfo

 

 

Na minha humilde opinião, as quiches são uma invenção culinária fantástica. Servem para uma refeição económica e rápida com bom aspecto, para a "mesa de salgados" de uma festa, para um picnic... Enfim, são agradáveis em momentos diversos e sendo nutritivas poderão não ser demasiado calóricas, comendo uma porção leve acompanhada por uma salada, por exemplo. Há variadas maneiras de preparar quiches, e podemos fazê-las com ingredientes diferentes, até onde a imaginação e o que tivermos à mão nos levar:) Desta vez, foi de alho francês e bacon...

  

INGREDIENTES

1 pacote de massa quebrada de compra

70 gr de bacon às tirinhas

4 alhos franceses

6 ovos

2 pacotes de natas

sal e orégãos q.b.

PREPARAÇÃO

Retire o pacote de massa de compra do frigorífico e espere 15 a 20 minutos. Desembale. Forre uma tarteira jeitosa e altinha com a massa. Pique toda a base com um garfo. À parte, numa tigela, deite os 6 ovos e bata. Adicione as natas e volte a bater bem. Acrescente o alho francês partido às rodelas fininhas e com as mãos, tente soltar a maior parte das rodelinhas, por forma a ficar com um maior número delas mas menos cheias. Envolva, tempere com orégãos a gosto e com pouco sal (não esqueça que o bacon já é salgado). 

Verta o preprado na tarteira. Polvilhe uniformemente com as tirinhas de bacon.

Sirva-se da altura com que o preparado encheu a forma para, com a ajuda de uma faca, aparar a toda a volta a massa em excesso. Afinal, fica feio vermos, depois de pronta, a tarte com massa por preencher:)

Coloque em forno pré-aquecido e vá vigiando a cozedura até ficar com textura e aspectro de cozinhada. Prontinha!

24
Fev14

Bolo de abóbora com cheese cream

Bom Garfo

 

Adoro a cor laranja, laranjas, cenouras, abóbora... Portanto, tinha que incluir bolos de abóbora nas receitas da casa:) Assim, há uns tempos, pesquisei "bolos de abóbora" e encontrei vários, como devem calcular! Mas ou por isto ou por aquilo, ou porque tinham passas e nozes e os miúdos não apreciam por aí além, ou porque sei lá, nenhuma me encheu o olho. Vai daí, baseada nas muitas que li, retirei uma coisa daqui e outra dacolá e criei este. Que nos satisfez completamente. Ficou delicioso. Basicamente, usei a base da maioria das receitas mais simples, adicionei-lhe um perfume de especiarias e aproveitei o recheio de uma torta para lhe fazer uma cobertura. Nós adorámos. Espero que gostem...

INGREDIENTES

Massa:

500 gr de abóbora crua e descascada (depois irá semi cozê-la) 

1 chávena de chá de óleo

3 ovos

1 chávenas de chá de açúcar mascavado

2 chávenas de chá de farinha de trigo

1 colher de sopa de fermento em pó

noz moscada, gengibre e canela em pó a gosto

1 a 2 colheres de chá de essência de baunilha (a gosto)

manteiga q. b. para untar a forma (forma de bolo inglês)

Recheio:

1 embalagem de queijo creme (usei Philadelfia)

2 colheres de sopa de manteiga derretida

1 chávena de chá de açúcar (normal, branco)

uma pitada de canela e noz moscada a gosto

 

PREPARAÇÃO

Coza por uns minutos a abóbora, partida aos cubinhos. Escorra e pique-a, até obter um puré.

Numa tigela, bata os ovos inteiros com o açúcar. Adicione o óleo e bata bem. De seguida, junte a farinha com o fermento em pó em 2 ou três adições e vá batendo bem. Acrescente a canela, a noz moscada e o gengibre (prove a massa para ficar a seu gosto, aconselho usar quantidades tipo pitadas de cada vez). Faça o mesmo com as gotas de essência de baunilha. Misture sempre tudo muito bem. Agora, é a vez de juntar a abóbora! Bata bem, por forma a ter uma massa homogénea.

Verta para uma forma tipo bolo inglês previamente untada com manteiga e forrada com papel vegetal e untada. Leve ao forno pré-aquecido a uma temperatura média. Eu levei a cerca de 180ºC. 

Demorou-me, aproximadamente 30 minutos. Mas cada forno é um forno, portante vigie. Assim que o teste do palito der certo (palito seco) está pronto. O bolo é bom não muito seco, com uma consistência aveludada.

Deixe arrefecer.

Desenforme.

Prepare o creme da cobertura. Num tachinho, leve ao lume a manteiga até derreter. Acrescente o queijo e o açúcar. Bata bem com a batedeira, até obter a textura de creme. Perfume com a canela e a noz moscada e bata novamente. Pronto. Verta sobre o bolo. Leve-o ao frigorífico até uns 15 minutos antes de servir.

23
Fev14

Sopa de agrião e batata

Bom Garfo

    

Quem diz que as coisas simples não têm o seu encanto?! Têm e muito! Com um sabor caseirinho, aroma de abraços e colinho... hummm! É das sopas mais simples e mais saborosas. Faz-me lembrar a minha infância!

Por cá come-se com assiduidade e carinho:) 

 

INGREDIENTES para 1 PANELA JEITOSA:)

5 batatas médias

150 gr de agrião fresco

1 raminho de coentros

1 cebola média (ou 1 alho francês)

2 cenouras médias

1 caldo knorr de legumes

sal e azeite q.b.

 

PREPARAÇÃO

Descasque as batatas e corte aos cubos. Descasque as cenouras e corte às rodelas. Descasque e corte grosseiramente a cebola (se for o alho francês corte às rodelas). Junte estes ingredientes mais o raminho de coentros, o caldo knorr de legumes numa panela. Encha com água e adicione-lhe uma pitada de sal. Cozinhe ao lume, com tampa. Quando tudo estiver razoavelmente cozinhado, apague o lume. Passe com a varinha mágica. Rectifique o sal. Corte agrião às folhinhas e junte ao creme. Volte a ligar o lume. Vá mexendo para não queimar no fundo. Assim que veja que o agrião já não está cru pode apagar o lume. Regue com um fio de azeite, mexa com a colher de pau. Prontinha e quentinha!

22
Fev14

Bifes com molho rápido

Bom Garfo

Quando era pequena o meu prato favorito era bitoque. Isso: bife! Depois, fui crescendo, apurando paladares, gostos, experimentado isto e aquilo e os bifinhos perderam o trono exclusivo. Ah, mas um bom bife é sempre um bom bife! E quando é mesmo bom nem precisa de muito, pode até mesmo ser só grelhado. Mas um dia destes perdi-me na prateleira dos caldos knorr e pensei "ah, vou levar o caldo de bifes só para experimentar". Depois, a passar pela prateleira das natas, olhei e vi "natas para molho de carne da Mimosa". Ok, levo também.

Aqui para nós, as natas são boas mas não vejo assim grande diferença para as natas normais. Já o caldinho knorr para bifes, gostei!

O marido e os filhotes gostaram destes bifinhos com molho, acompanhados de batata frita e salada... e eu também, que sempre ganhei um pretexto para fazer batatas fritas que adoro (sou super batateira) mas que cá em casa não se fazem muitas vezes:)

INGREDIENTES

4 bifes de vaca tenrinhos

3 ou 4 dentes de alho

1 caldo knorr para bifes

1 pacote de natas para molho de carne Mimosa (ou só de natas normais)

sal, pimenta e azeite q.b.

 

PREPARAÇÃO

Tempere os bifes com alho e sal. Deixe repousar 1 hora.

Numa frigideira, ponha um pouco de azeite e o caldo knorr. Leve ao lume. Deixe derreter. Frite os bifes rapidamente de um lado e do outro (não precisam de ficar em sangue mas quanto mais passados mais duros). Retire os bifes e coloque num pirex. Continue com a frigideira ao lume e adicione as natas e a pimenta. Mexa bem 1 minuto. Retire do fogo e espalhe o molho nos bifes! Prontinho! Acompanhe com batata frita e salada verde! 

    

21
Fev14

Pescada com molho de marisco

Bom Garfo

 

Mais um prato de pescada:) Este mesmo super rápido, bonito e delicioso! Mais simples deve ser difícil e até fica com um aspecto digno de ser servido num jantar para amigos, por exemplo... De qualquer modo, é mais uma ideia a ter em conta. Aconselho mesmo. Há anos que se come por estas bandas:)

 

INGREDIENTES para 4 a 5 PESSOAS

8 medalhões de pescada

2/3 de um pacote de sopa de marisco Knorr

2 pacotes de natas (400 ml)

 

PREPARAÇÃO

Coloque os medalhões de pescada congelados num pirex de ir ao forno. Polvilhe abundantemente com o pó de sopa de marisco. Não use sal nem mais qualquer tempero. Verta as natas por cima e leve ao forno. Assim que tiver um aspecto gratinado está pronto!

Acompanhe com arroz branco e solto e uma salada.

20
Fev14

Tabuleiro de bolinhos de cenoura e noz

Bom Garfo

 

Estes bolinhos de cenoura e noz são ultra fofinhos e deliciosos! Comem-se gulosamente. Diria até que são viciantes... Se quiser que fiquem ainda mais leves pode fazê-los sem a noz, mas a receita completa é mesmo para experimentar! Acompanham maravilhosamente um café ou chá.

 

INGREDIENTES

450/500 gr de cenoura descascada

100 gr de miolo de noz

6 ovos

300 gr de açúcar

2 dl de óleo

350 gr de farinha

1 colher de sopa de canela em pó

1 colher de sobremesa de fermento em pó

acúçar em pó para polvilhar

PREPARAÇÃO

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Untar um tabuleiro grande, forrá-lo com papel vegetal e untá-lo novamente. Reservar.

Descascar as cenouras, fervê-las 6 minutos e pica-las. Picar grosseiramente as nozes, colocar na tigela das cenouras e reservar.

Numa tigela, bater os ovos e o açúcar até ficar uma massa fofa e esbranquiçada. Sem parar de bater, juntar o óleo em fio e envolver muito bem. Acrescentar a farinha, o fermento e a canela. Ir batendo entre cada adição até a massa ficar homogénea. Por último, juntar as nozes e a cenoura. Bater bem até a mistura estar uniforme. Verter no tabuleiro e levar ao forno cerca de 45 minutos. Verificar a cozedura e retirar depois do teste do palito (quando o palito sair limpo).

Deixar arrefecer. Desenformar. Polvilhar com o açúcar em pó e cortar aos quadradinhos.

19
Fev14

Bolinhos de baunilha com cobertura de doce de leite

Bom Garfo

 

Estes bolinhos são deliciosos, de verdade! Super simples, fofos, saborosos, fazem-se num piscar de olhos... sem necessidade de pesar ingredientes na balança e/ou de bater claras em castelo... E depois, depois (além de uma boa massa) o segredo está na cobertura, que lhes confere toda a graça! Rendem bastante: um tabuleiro grande. Podem ser cortados às fatias, em mini-fatias ou em quadrados. São excelentes para quando quer fazer um docinho mas sem gastar muito e sem perder muito tempo na cozinha. E o melhor é que ficam com um aspecto óptimo (claro, além do sabor)! Como algo simples pode tornar-se em algo mais além...

 

INGREDIENTES

Massa:

3 ovos

3 chávenas de chá de açúcar

1 chávena de chá de óleo

3 chávenas de chá de farinha

1 chávena de chá de leite (ou se achar que precisa, mais um pouquinho)

1 colher de sopa de fermento

essência de baunilha q.b.  (a gosto)

Cobertura:

1 lata de leite condensado cozido

meio pacote de natas (100 ml)

manteiga para untar a forma q. b.

 

PREPARAÇÃO

Unte uma forma rectangular grande (26 cm) com manteiga, forre-a com papel vegetal igualmente untado.. Pré-aqueça o forno a uma temperatura média.

Bata os ovos inteiros com o açúcar e depois junte o óleo. Mexa muito bem. Adicione por ordem o leite, a farinha, a essência de baunilha e o fermento. Vá batendo sempre. 

Verta na forma  e leve ao forno. Precisei de cerca de 50 minutos, mas penso que o meu forno é lento, porque de onde retirei a receita diziam cerca de 40 minutos. Portanto, o melhor é ir vendo.... Está bom quando espetar um palito e sair limpinho. Fica fofinho. 

Retire do forno e deixe arrefecer uns 10 minutos no máximo. Pique o bolo todo com um palito. Desenforme.

Entretanto, prepare a cobertura. Dissolva o leite condensado com as natas, em lume brando.

De seguida, verta por cima do bolo.

Deixe arrefecer para cortar às fatias ou aos quadrados. Prontinho!



18
Fev14

Migas de broa e couve

Bom Garfo

Adoro migas! Um acompanhamento delicioso e bem português! De Norte a Sul de Portugal há imensas receitas. Pessoalmente, gosto desta. Posso ou não acrescentar-lhe feijão frade. Desta vez, fiz sem feijão. Só mesmo com broa de milho e couve galega. É tão "yammy" para acompanhar carne de porco. Com entrecosto (ou costeletinhas para os nortenhos) é soberbo. Eu fiz mesmo com umas simples costeletas, e o prato ganhou outra alegria:)

 

INGREDIENTES

1 broa de milho

couve galega cortada como para caldo verde (+ ou - a mesma proporção que a broa esmigalhada)

3 a 4 dentes de alho

azeite q.b

sal q.b ou caldo knorr de legumes

pão ralado ou farinha de mandioca q.b

 

PREPARAÇÃO

Tire a côdea à broa. Corte em fatias. Pique-as na picadora. Reserve. Corte a couve galega como se fosse para caldo verde (aos fiozinhos). Reserve.

Leve uma frigideira ao lume forrada com azeite e com os dentes de alho picados. Deixe alourar. Tempere com o sal ou o caldo knorr. Junte a broa. Envolva tudo muito bem e deixe cozinhar por alguns (poucos) minutos. Por fim, adicione a couve. Mexa tudo muito bem. Rectifique o tempero se necessário. Deixe cozinhar por mais alguns minutinhos. E as migas estão prontas! Podem ser comidas quentes ou frias. Eu prefiro mais arrefecidas. E gosto de polvilhar com um pouco de pão ralado ou farinha de mandioca, dá-lhe uma consistência mais crocante.

17
Fev14

Pescada embrulhada em presunto

Bom Garfo

Pescada é um dos peixes que mais se come cá por casa e é dos mais saudáveis. Mas uma pessoa tem que variar, não pode ser sempre pescada cozida... Apesar de eu até gostar bastante. Mas uma vez por outra há que vestir a pescada com uma roupinha mais "fashion"! Desta vez, arranjei-lhe uma avermelhada, que lhe assentou como uma luva:) E é super rápido e facílimo de "vestir"...

 

INGREDIENTES

6 medalhões de pescada

6 fatias de presunto

1 cebola grande

2 ou 3 dentes de alho

azeite q.b.

sal q.b.

orégãos q.b.

 

PREPARAÇÃO
Coza as batatas e os legumes à parte.

Forre um pirex de ir ao forno com azeite e cebola cortada às meias luas. 

Disponha por cima cada medalhão de pescada (ainda congelado, se quiser), enrolado numa fatia de presunto. De seguida, polvilhe com um pouco de sal (cuidado que o presunto já salga, tente pôr o sal mais no azeite), com os alhos picados e com orégãos. Leve ao forno pré-aquecido (para ser ainda mais rápido).

Acompanhe com batatas cozidas e bróculos, por exemplo.

 

 

16
Fev14

Alheira com batata e bróculos

Bom Garfo

Adoro enchidos, embora tente comê-los com moderação.

A minha avó era transmontana e, portanto, ainda tenho família nessa região do País. Nessa região, onde os enchidos imperam:) O presunto de Chaves, as alheiras de Mirandela, o folar de carnes... hummmm. E como sabem, as alheiras são feitas no Inverno. Uma prima que lá tenho manda-me sempre alheiras entre Janeiro e Fevereiro. São óptimas! Feitas em casa, com as carnes do porco dela apenas alimentado com coisas naturais... Postas a secar no fumeiro... Nada que se compare com as que se compram por aí. Estas são as "originais" que ainda se fazem em todas as casas das aldeias transmontanas.

E apesar de hoje, por lá, também já se irem comendo fritas, acompanhadas por batatas fritas e ovo estrelado, as alheiras são habitualmente cozinhadas para acompanharem batata cozida e bróculos ou grelos. Assim, manda a tradição... E como foi a forma como me habituei a comê-las, é assim que me sabem bem!

 

INGREDIENTES

1 alheira por pessoa (ou as que comerem!)

batatas e bróculos ou grelos q.b.

azeite q.b.

 

PREPARAÇÃO

Numa panela coloque a cozer as batatatas e os legumes, em água e sal. 

Numa frigideira, com um fiozinho de azeite bem quente, leve ao lume as alheiras. Vá virando cuidadosamente, sem deixar muito tempo, para que não rebentem. Assim que fiquem com uma cor mais escurinha e brilhante, estão prontinhas!

Escorra a água das batatas e dos legumes. Sirva tudo numa travessa ou emprate.

Leve apenas o azeite para a mesa para temperar batatas e legumes.

Uma refeção bem portuguesa, deliciosa e super rápida!

Estas foram as que comemos hoje:) As outras foram guardadas no congelador, aguentam o ano todo...

 

15
Fev14

Bacalhau com alheira

Bom Garfo

  

Bacalhau, bacalhau, bacalhau! Adoroooooooo! De todas as maneiras e feitios, mas empadões de bacalhau no forno hummmm.... Perco-me de amores por eles:) Desta vez, uma receita curiosa e com paladar a Trás-os-Montes (terra da minha avó materna)! Bacalhau com alheira, mais conhecido por Bacalhau de Entrudo, uma combinação à priori estranha mas que - acreditem - resulta bem. 

 

INGREDIENTES para 6 PESSOAS

4 a 5 lombos ou postas de bacalhau

1 alheira de Mirandela de boa qualidade

2 couves coração de boi pequenas ou médias

1 pacote e meio de batata palha

400 ml de molho béchamel

1 pacote de natas (200 ml)

3 ovos

azeie q.b.

1 cebola grandinha

3 ou 4 dentes de alho

um punhado de azeitonas pretas descaroçadas às rodelas

sal e pimenta q.b

pão ralado q.b.

 

PREPARAÇÃO

Coza o bacalhau e os ovos. Desfie em lascas. Reserve

Coza as couves, cortando aquela parte dura do meio. Parta em bocadinhos. Reserve

Numa frigideira com azeite, leve ao lume metade da cebola picada, metade da cebola cortada em meias luas e os alhos picados. Deixe alourar. Junte a alheira sem pele e esmigalada em pedacinhos. Cozinhe por uns 2 minutos. Acrescente o bacalhau. Envolva tudo muito bem. Adicione a couve. Deixe cozinhar. Acrescente as azeitonas e o molho béchamel e envolva tudo. Por fim, junte a batata palha e as natas. Mexa muito muito bem.

Retire do lume e verta para um pirex. Disponha homogeneamente. Polvilhe com pão ralado. Leve ao forno a gratinar. Por cima decore com rodelas de ovo cozido e sirva, acomapnhado de salada!

 

NOTA: Desta vez, na foto, cometi um erro... Esqueci-me e decorei logo com as rodelas de ovo e só depois pus o pão ralado e levei ao forno...:( E assim as rodelas de ovo ficam um pouco duras... Portanto, aconselho mesmo a polvilhar com o pãob ralado e levar a gratinar primeiro e a decorar depois, no fim, com as rodelas de ovo! E até fica mais vistoso!

14
Fev14

Feijoada de frango à minha moda

Bom Garfo

 

 

Há uns 12 anos que inventei esta feijoada. Explico: tenho um marido que adora comer e que aprecia aqueles pratos típicos da nossa gastronomia - como feijoadas, cozidos à portuguesa -, sim, esses assim pesadinhos. Ora, eu até gosto mas não tanto como ele. Então, lembrei-me de fazer algo que tivesse essas raízes mas com um sabor mais leve. Fugi aos feijões manteiga e vermelhos, fugi às carnes vermelhas... e apenas me perdi nas natas:) Nasceu esta minha feijoada que até hoje tem sido um prato que nunca me deixou ficar mal! Costumam comer e querer saber a receita... Espero que também gostem:)

 

INGREDIENTES para 8 a 10 PESSOAS

6 peitos de frango

5 latas de feijão branco pequenas (só gosto do Compal, é o que fica mais soltinho, e nem sempre encontro das latas grandes...)

2 pacotes de natas (400 ml)

2 cenouras granditas

1 chouriço de carne corrente (não demasiado grande)

1 cebola jeitosinha

3 dentes de alho grandinhos

1 raminho generoso de coentros frescos

1 e 1/2 caldo knorr de galinha

orégãos, manjericão e pimenta a gosto

2 colheres de sopa de vinho branco

 

PREPARAÇÃO

Comece por cozer os peitos de frango em água e sal. Depois de cozidos, desfie em lascas grandinhas e reserve.

Faça um refogado com um pouco de azeite, cebola picada, alhos picados, caldo knorr e cenoura descascada e partida às rodelas. Deixe alourar. De seguida, junte o feijão com metade da sua própria água. Junte um dos pacotes de natas, deixe cozinhar até a cenoura perder metade da rigidez. Vá mexendo, para que o feijão se mantenha soltinho. Acrescente o chouriço previamente pelado e cortado em rodelas não muito grossas.  Cozinhe mais uns minutinhos. Adicione o outro pacote de natas. Envolva tudo muito bem. Coloque os temperos. Eu não costumo usar sal, porque já pus o caldo knorr e o chouriço do prato também dá gosto, além de que este não é um prato para ficar demasiado apurado. Pique bastantes coentros e junte-os. Assim que a cenoura e chouriço lhe pareçam suficientemente cozinhados (ficam bem assim "al dente"), adicione o frango, misture tudo. O frango apenas deve ser colocado mesmo no fim, para que não se desfie mais. A feijoada deve ficar com molho. Apague o lume. Está pronto a servir. Acompanhe com arroz branco solto.

 

DICA

Se, por acaso, as natas forem consumidas rapidamente e achar que a feijoada está com pouco molho, acrescente um pouquinho de leite (para não ter que usar uma quantidade maior de natas). Mas na maioria das vezes, tal não será necessário. Pode acontecer com mais frequência quando os peitos de frango são muito grandes ou se puser pouca água do feijão.

13
Fev14

Mousse de chocolate

Bom Garfo

 

A mousse de chocolate é um clássico. Um docinho que já se tornou intemporal. Amo! Porém, só gosto de mousse caseira, com aquele saborzinho a chocolate mesmooooo! E existem várias receitas. Gosto desta, que adaptei ao meu gosto.

 

INGREDIENTES

2 tabletes de chocolate de culinária (prefiro da Nestlé)

10 ovos

10 colheres de sopa de açúcar

100 g de manteiga (uso Matinal magra)

1/2 pacote de natas

1 cheirinho de rum (facultativo)

 

PREPARAÇÃO

Comece por partir as tabuletes de chocolate em quadradinhos para dentro de uma caçarolinha onde, juntamente com a manteiga e as natas, irá derretê-los em lume brando. Sempre mexendo bem por forma a que fique uma mistura homogénea. Retire do lume.

Numa tigela bata as gemas com açúcar até obter um belo e volumoso creme esbranquiçado. Noutra tigela bata as claras em castelo bem firme. Reserve. 

Verta o chocolate na tigela que tem as gemas. Bata com a batedeira rapidamente. Se quiser juntar o cheirinho de rum é a altura!  Depois, com a colher de pau (que a batedeira já não é mais para aqui chamada), vá adicionando as claras em castelo aos poucos e envolvendo tudo. Repita a operação até acabar com as claras. Atenção: não deixe flocos de clara à vista na massa. Prontinho! Leve para o frigorífico e quando estiver consistente está apta a ser servida a gulosos:)

 

DICA

Pode servi-la simples ou com chantilly por cima. Se a fizer para uma festa de aniversário de crianças, experimente enfeitá-la com umas pintarolas (ou smarties) coloridas por cima!

 

NOTA

Eu não gosto da mousse nem muito líquida nem muito dura. E a consistência dela irá depender um pouco da forma como derrete o chocolate. Se usar mais ou menos natas. Em vez das natas há quem utilize leite. Pessoalmente, acho que as natas lhe conferem um toque mais aveludado. É uma questão de gosto e de ir experimentando.

12
Fev14

Banoffee Pie

Bom Garfo

 

  

Banoffee Pie ou Tarte de Banana e Caramelo! Esta é uma sobremesa bastante corrente por terras de Sua Majestade (Reino Unido). É simples de fazer e enche o olho, além de acariciar gulosamente o paladar.  Há tempos que andava para experimentar, pois experimentei. Ficou deliciosa, apenas alteraria algumas coisinhas na massa (por exemplo, usaria a manteiga derretida e não a manteiga ao natural, ou optaria pela massa da tarte de chocolate e leite condensado que aqui já publiquei, sem o chocolate e com especiarias). Ao chantilly, talvez acrescentasse 1 ou 2 folhas de gelatina incolor, porque sempre ficaria mais duradouro... Mas é uma delícia. Experimentem.

 

INGREDIENTES

300 gr de bolachas digestivas

125 gr de manteiga (usei Matinal magra)

1/2 colher de café de gengibre (especiaria)

1 pitada de noz moscada (especiaria)

1 colher de café de erva doce (especiaria)

3 bananas jeitosas e maduras sem ser em demasia

1 lata de leite condensado cozido

2 pacotes de natas para bater (uso daqueles maleáveis de plástico da Longa Vida)

4 colheres de sopa de açúcar

umas gotas de limão

chocolate em pó para polvilhar q.b.

 

PREPARAÇÃO

Pique as bolachas na picadora ou no copo liquificador até obter uma espécie de farinha. Junte a manteiga partida aos pedacinhos e envolva tudo muito bem até ter uma massa mais ou menos homogénea (apesar de granulada). Aqui, para uma próxima vez irei usar a manteiga aquecida. Forre uma tarteira de 26 cm com a massa, molde-a com as suas mãos. Leve ao forno pré aquecido a 180 ºC por cerca de 15 a 20 minutos. Retire.

Barre com o leite condensado cozido. Corte as bananas às rodelas e cubra. Leve ao frigorífico, enquanto vai preparar o chantilly.

Para o chantilly, coloque as natas 15 minutos no congelador, bem como as varetas da batedeira e se tiver espaço a tigela onde as vai bater. Quanto mais frias melhor. Depois, vertem-se as natas na tigela e começam a bater-se. Vá adicionando o açúcar. E quando estão a engrossar visivelmente, adicione umas gotas de limão. Essas não vão alterar o sabor e ajudam a que o chantilly ganhe consistência. Embore eu ache que para decorar bolos nunca têm a consistência necessária. No Brasil parece que há à venda fixante para chantilly mas por aqui nunca encontrei. Sei que há quem use gelatina incolor... Irei testar isso. Porque só assim, o chantilly fica com consistência mas depois com o tempo desmancha... Bem, voltando à receita... Por fim, decore a tarte com o chantilly e leve ao frigorífico até servir:) Polvilhe com chocolate em pó.

Espero que goste!

11
Fev14

Açorda de gambas da padeira

Bom Garfo

 

Sempre fui louca por açorda de gambas, desde miúda! Em minha casa não era costume fazer-se. A minha avó fazia açorda simples para acompanhar com carapaus fritos, de vez em quando. Prato que também gosto, mas que não é o mesmo. Então, um dia, casada há pouco tempo, lembrei-me de tentar fazer açorda de gambas. Já nem me recordo bem mas sei que comprei as gambas e fui à padaria para comprar pão para fazer a bendita açorda. Na época, devo ter pensado "vou inventar", "logo vejo como sai"! Mas em conversa com a senhora da padaria, contei-lhe que ia fazer açorda de gambas e ela disse-me como fazer. Fiz, saiu bem. Gostei. Ele também. E a receita ficou! Já passaram alguns 14 anos e ainda a fazemos :)

 

INGREDIENTES para 6 PESSOAS

1 pão fatiado tipo alentejano ou de Rio Maior (gosto de usar o de Rio Maior grande e fatiado do Pingo Doce) - caso não tenham também podem usar umas 4 ou 5 bolas (convém que o pão tenha alguma consistência e não seja insonso ou adocicado. O pão que usarem fará toda a diferença)

1 kg de camarão 60/80 já cozido

2 gemas de ovo

4 a 5 dentes de alho esmagados e partidos em bocados ou picados

1 caldo knorr de galinha

1 raminho generoso de coentros

sal, azeite e polpa de tomate q.b

 

PREPARAÇÃO

Como uso camarão cozido, apenas tenho que descascá-lo, parti-lo ao meio e reservar. Contudo, guarde alguns inteiros para enfeitar! Mas se preferirem usar camarão por cozer, pois, obviamente que terão que o cozer em água e sal e se gostarem com um pouco de limão durante 2 ou 3 minutos. Nesse caso, guardem a água da cozedura. Depois, claro que o procedimento será o mesmo.

Começo por colocar um fio de azeite num tacho e juntar-lhe os alhos e o caldo knorr. Estarão a perguntar "caldo de galinha na açorda de camarão?" ?! Sim! E acreditem que é bem mais saboroso que o caldo knorr de marisco! Alourar só um pouquinho. Quanto ao pão, esse parto-o previamente em pedaços pequenos e só uso metade das côdeas (não gosto de uma açorda demasiado grossa e como a quantidade é razoável, acho mais prático assim). Coloco-o no tacho, envolvo bem no azeite e nos alhos e adiciono água quente. Com um garfo de pau vou mexendo bem, ajudando a esmagar o pão... A água? É a olho, pois depende muito do pão... Costumo ir adicionando aos poucos, quando vejo que é necessário. Ou seja, quando vejo que o pão já a absorveu toda e ainda não o tenho na consistência macia que desejo. Chegado a esse ponto, rectifique o tempero adicionando um pouco de sal e junte 1 ou 2 colheres de sopa de polpa de tomate. Não queremos a açorda a saber a tomate, apenas queremos que ela ganhe uma corzinha mais bonita (ainda mais se a estiver a cozinhar com camarão já cozido e nem pôde aproveitar a água da cozedura). De seguida, pique bastantes coentros e mexa. Junte as gambas (costumo cortá-las ao meio, rende mais e é mais simpático encontrar mais pedaços). Apague o lume assim que veja que as gambas apanharam o calor da açorda, se não começarão a cozer e ficarão moles demais.

Há quem só adicione as gemas na mesa, mas gosto de o fazer logo na cozinha. Acrescente as gemas e incorpore-as energicamente para que não cozam. As gemas conferem uma textura mais aveludada, uma corzinha e brilho à açorda. Enfeite com aqueles camarões inteiros que reservou e sirva!

Bom apetite.

 

NOTA: Costumo enfeitar a açorda em forma de flor com um camarão inteiro por pessoa, mas quando me lembrei de tirar a foto já tinha começado a servir o prato dos miúdos:)

10
Fev14

Salmão com maionese de pickles

Bom Garfo

 

Hoje, tenho uma receita super simples e deliciosa. Excelente para quem apreciar salmão! Cá em casa, adoramos salmão, tanto faz que seja grelhado, fumado... Este prato é supostamente de salmão grelhado mas há alguns tempos deixei, basicamente, de grelhar o peixe. Porquê? Porque somos 5, no mínimo, o que torna a tarefa repetitiva e demorada se usar 1 só grelhador. Porque deixa sempre um certo fumo e cheiro (vivo num apartamento). Assim, optei por usar papel de alumínio, embrulhar o peixe nele e levá-lo ao forno num pirex. Além de ser bem prático e não deixar tanto cheiro, também é bastante saudável, já que sempre o faço sem adicionar qualquer gordura!

Portanto, esta receita é de um salmão embrulhado em papelote, no forno (o sabor é semelhante ao do grelhado), mas com um molho especial para acompanhar. O segredo está no molho!

 

INGREDIENTES para 5 PESSOAS

5 lombos de salmão (ou postas)

1 limão

tempero de sal para peixe (ou sal) q.b

aneto seco (especiaria)

1/4 ou 1/5 de pickles variados de frasco (couve flor, cenoura, pepino, etc)

1/2 frasco de maionese (uso Calvé)

1 colher de café de azeite 

manjericão (especiaria) q.b.

 

PREPARAÇÃO

Tempere cada lombo ou posta de salmão com sal ou tempero de sal para peixe, sumo de limão e polvilhe com aneto seco. Embrulhe em papel de alumínio e coloque no pirex de ir ao forno. Repita esta operação consoante o número de lombos ou postas de salmão que irá cozinhar.

Leve ao forno. Por exemplo, para cinco postas, cerca de 20 ou 25 minutos será, em princípio, suficiente. 

À parte, pique em pedaços muito pequeninos mesmo, a sua selecção de pickles. Pessoalmente, gosto de colocar 1 rodela de cenoura, 1/2 de pepino, meia tira de pimento vermelho e 2 ou 3 couves flores. Depois, adicione a maionese e envolva tudo muito bem. Acrescente cerca de 1 colher de café de azeite e volte a mexer. Polvilhe com um pouco de manjericão. Convém que a maionese tenha pickles por toda ela mas sem ser em exagero, ela tem que continuar com um aspecto cremoso (como a da foto). Esta será, depois, colocada (à medida de aproximadamente 1 colher de sopa generosa) por cima de cada pedaço de salmão.

Retire o salmão do forno, dos papelotes. Está pronto. Sirva acomapanhado de batata nova cozida e esparregado de espinafres.

 

NOTA: Esta maionese de pickles é deliciosa para guarnecer peixes como o salmão.

Gosto de usar este tempero de sal para peixes em papelote (embrulhados no papel de alumínio e que vão assim ao forno, sem qualquer gordura). Este é composto por sal, alho, limão e vinagre. Aconselho. Usado com moderação (pouca quantidade, porque salga mais), confere um sabor muito agradável ao peixe. Desta marca, também existem outras variedades. A do tempero para carne também é óptima para assados de carne.

 

10
Fev14

Sobre o aneto...

Bom Garfo

Aneto, endro ou dill são os nomes de uma uma especiaria com folhas de aroma e sabor delicado e fresco, que lembra a erva-doce, e suas sementes são fortemente aromáticas e picantes. De origem asiática, o aneto é um condimento muito popular na Europa Oriental e do Norte, sendo indispensável na culinária de russos e escandinavos.

Utilizado desde tempos primordiais, egípcios e gregos o empregavam como planta medicinal por seus poderes digestivos e calmantes. Para os romanos, simbolizava a vitalidade, tanto que os próprios gladiadores o utilizavam muito na sua alimentação. Também, foi usado na Idade Média para enfrentar as bruxarias.

O aneto encontra-se espontaneamente em várias regiões de clima temperado como o Sul da Europa, o Norte da África e Ásia. Atualmente, é cultivado em escala comercial em alguns países europeus como Alemanha e Romênia, e, também, no Paquistão, Índia, Japão e Estados Unidos.

Além de ser apreciado como condimento, o aneto também é usado na perfumaria, para aromatizar sabonetes e, na cosmética, tem a propriedade de clarear a pele, fortalecer as unhas e perfumar o hálito. Saches com a flor, colocados em armários ou gavetas, espantam as traças.

 

NA COZINHA

Na cozinha, o aneto é apreciado tanto pelas suas sementes como pelas suas folhas e cada uma delas tem seu próprio e distinto sabor. As sementes possuem um odor agradável e forte, fresco e picante. O sabor é quente. As folhas são anisadas sem o sabor queimado das sementes. As folhas secas perdem um pouco o aroma.
Devido ao aroma e sabor delicado de suas folhas, é indicado para comidas pouco temperadas. Pode ser usado em dietas com exclusão do sal como seu substituto pois é muito rico em sais minerais.

As folhinhas frescas são ótimas para condimentar queijos, ricota, molho branco, carnes grelhadas, peixes como o salmão e o arenque, saladas, ovos, cremes tipo maionese ou manteiga ou patês, arroz ou massa e sopas. Seu aroma e sabor são melhor aproveitados, quando esta erva é acrescentada ao final do cozimento.

As sementes usam-se em pickles, conservas, vinagres aromáticos, bolos, pães, carnes e legumes cozidos, principalmente repolho, beterraba e couve-flor. Também faz parte dos ingredientes do molho de caril.

Condimento essencial na culinária do Norte da Europa, principalmente na Rússia,  Noruega e Suécia. Nestes países, o aneto está como os orégãos para os italianos. Difícil imaginar um salmão sem ele:)

 

USO MEDICINAL

Diurético, combate cólicas e a hiperacidez gástrica. Age, também, contra a insônia. É um dos principais remédios naturais contra a flatulência. Nas inflamações do olho, recomendam-se compressas do chá das sementes.

Pode ser usado para as cólicas intestinais dos recém-nascidos nas más digestões, gases, hiper-acidez, espasmos e soluços. Descrita para aumentar o leite de parturientes, nas cólicas menstruais, e ainda na limpeza de feridas, queimaduras, úlceras dérmicas e resfriados.

09
Fev14

Tabuleiro de bolinhos aqueijadados de fubá

Bom Garfo

 

 

Experiência nova: bolinhos de fubá! Estava fartinha de ouvir falar em "fubá" e confesso que sempre achei a palavra encantadora. Porém, às vezes os nomes dos ingredientes em português do Brasil e em português de Portugal deixam-me confusa. Isto, para já não falar que noutras vezes até é pior, já que nem sempre se encontram os produtos facilmente. Hoje em dia, já há muito mais informação, começando pela internet e é muito fácil descobrir o significado dos nomes das coisas. E, claro, além de também se encontrar uma variedade cada vez maior de produtos de diversas nacionalidades à venda. Ora, o famoso "fubá" é, nada mais nada menos, do que farinha de milho!!!  E não sei porquê, agrada-me a cor (mais amarelinha) da dita cuja:) E parece que está na moda fazer bolo de fubá, a julgar pelo mar de receitas que se encontram... Não gosto de modas mas desta vez rendi-me e lá fui experimentar. Os bolinhos sairam óptimos, apesar de achar que, provavelmente, devia tê-los tirado mais cedo do forno para ainda ficarem com mais textura de queijada. Não são muito doces e acho que combinam perfeitamente com um café ou com um cházinho! Fiz algumas alterações mínimas à receita que retirei do blog Pecado da Gula. Escolhi esta por ter leite de côco e leite condensado. Mas não ficarei por aqui, tenho mais umas duas receitas diferentes que ainda irei testar. Ah, e decidi partir o bolo (que é de tabuleiro) em quadradinhos pequenos... Eu adorei, o marido também... a filhota mais pequena assim assim e a maior e o do meio nem por isso, mas porque não apreciam o sabor do côco...

 

INGREDIENTES

1 lata de leite condensado

Meio litro de leite 

300 ml de leite de coco (embora a receita recomendasse 200 ml)

3 ovos grandes

120 g de queijo mozarela ralado (a receita dizia 100 g de queijo parmesão mas não gosto muito do sabor intenso desse queijo por isso substitui)

2 colheres de sopa de manteiga (usei Matinal magra)

360 g de fubá (equivalente a 1 e 1/2 chávena)

360 g de açúcar (equivalente a 1 e 1/2 chávena)

100 g de coco ralado seco

1 colher de sopa de fermento em pó

coco ralado q.b. para polvilhar no fim

 

PREPARAÇÃO

Pré-aqueça o forno a 200 ºC. Unte um tabuleiro grande com manteiga, forre com papel vegetal igualmente untado e polvilhado com fubá.

Coloque todos os ingredientes no liquidificador, menos o fermento e o coco ralado. Bata depressa. De seguida, junte o fermento e volte a bater. O meu liquidificador não dá para tanta quantidade, pelo que dividi a receita ao meio e bati em duas vezes. Depois, verta todo o preparado para uma tigela. Adicione o coco e mexa bem tudo com a colher de pau. Deite no tabuleiro e leve ao forno por cerca de 45 minutos. A receita original dizia 30 mas com esse tempo no meu forno ainda estava demasiado líquido. Contudo, devia ter deixado uns 38 ou 40 minutos apenas, teria sido o ideal. A superfície tem que estar clarinha!  

Deixe amornar. Desenforme. Polvilhe com coco ralado. Corte aos quadradinhos.

E está pronto a provar!

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