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BOM GARFO

Na minha cozinha... Simples e experimental... Colorida e divertida... Nascem sabores para degustar, para alegrar a família e os amigos... e para partilhar com quem seja Bom Garfo:)

BOM GARFO

Na minha cozinha... Simples e experimental... Colorida e divertida... Nascem sabores para degustar, para alegrar a família e os amigos... e para partilhar com quem seja Bom Garfo:)

12
Abr19

Queijo, doce de abóbora e noz

Bom Garfo

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Requeijão (ou queijo fresco, neste caso, porque prefiro) com doce de abóbora e nozes é sempre uma sobremesa a ter em conta. Afinal, é doce o suficiente, simples, rápida e agradável. Não dá qualquer trabalho. Basta ter os ingredientes à mão. Costumo ter sempre uma compota de abóbora (de preferência sem aditivos, conservantes e bla bla) e um pacotinho de nozes. Depois, é só comprar uns queijinhos frescos ou requeijão e fazer a festa! Garante um suave final à refeição...

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INGREDIENTES

queijo fresco ou requeijão q.b. (prefiro queijo fresco, apesar do tradicional ser o requeijão)

doce de abóbora simples (o mais natural possível, sem aditivos, conservantes e açúcar adicionado)

miolo de nozes q.b.

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PREPARAÇÃO

De preferência, monte os pratinhos de sobremesa apenas na hora de servir. O queijo fresco, mesmo depois de escorrido, vai largando alguma água. Por isso, é melhor fazer a sobremesa no fim.

Corte o queijo fresco em fatias (ou o requeijão). Coloque 3 ou quatro por prato. Por cima, deite-lhes umas colheradas generosas de doce de abóbora. Polvilhe com nozes partidas à mão em pedacinhos. Termine, enfeitando o prato com algumasnozes inteiras. Já está!

NOTA: Também pode utilizar doce de abóbora com nozes, em vez de doce de abóbora simples, se preferir. 

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18
Fev19

Pavlova de frutos vermelhos, chantilly e doce de ovos

Bom Garfo

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E como o prometido é devido, continuo a publicar as receitas do meu Dia dos Namorados...

A Pavlova - doce feito com base de suspiro, coberto com chantilly e/ou doce de ovos, chocolate, frutas, etc., tudo o que nos apetecer - está na moda. Entram-nos pavlovas pelos olhos adentro nas revistas, nos programas televisivos de culinária e até nos blogs. Eu gosto de suspiros mas, confesso, não me fazem suspirar o suficiente para engordar. Contudo, noutro dia, num lanchinho com amigas, acabei a escolher uma fatia de bolo "Pavlova" e admito... Rendi-me! Só me apetecia comer o bolo todo!!!! Foi um esforço ficar-me só pela fatia, foi mesmo precisa muita força de vontade. Percebi porque as pavlovas estão por todo o lado: são uma combinação genial, caramba! Tão leves, doces q.b., desfazem-se na boca... Hum, são um pedaço do céu na boca... Assim sendo, quis dar o paraíso ao "namorado"! Fui amorosa! E consegui, ele ficou com o palato no céu com esta Pavlova recheada com chantilly, doce de ovos, morangos, framboesas, amoras e mirtilos !!! Ele e os rebentos... claro!

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INGREDIENTES

Para a massa de suspiro:

4 claras de ovos xl

220 g de açúcar

2 c de chá de farinha maisena

2 c de chá de vinagre de vinho branco

papel vegetal e compasso

Para o recheio e cobertura:

doce de ovos q.b (aproveitei as gemas, até porque estraguei alguns ovos até acertar na pavlova e fiz este cuja receita podem ver aqui https://bomgarfo.blogs.sapo.pt/doce-de-ovos-para-cobertura-ou-recheio-52989...)

*2 pacotinhos de natas (=400 ml)

*5 c de sopa de açúcar

*2 folhas de gelatina incolor

*1 c de chá de baunilha

morangos, framboesas, mirtilos e amoras q.b.

raspas de chocolate negro q.b.

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PREPARAÇÃO

Comecei por desenhar um círculo com um diâmetro de 24 cm numa folha de papel vegetal. Coloquei a folha (com o lado do desenho para baixo) num tabuleiro. Reservei.

Pré-aqueci o forno a 150ºC, bastou-me quando comecei a fazer a massa de suspiro.

Bati as claras em castelo até ficarem firmes e depois adicionei, colher de sopa a colher de sopa, o açúcar, sem nunca parar de bater, até obter um merengue espesso e brilhante. De seguida, desliguei a batedeira. Acrescentei o vinagre e a farinha e envolvi bem com a colher de pau, em gestos suaves de baixo para cima. Não mexi demasiado.

Verti a massa, com o formato de um monte, dentro do desenho do círculo, de modo a preencher o dito. Depois, muito gentilmente, com uma espátula, cavei um pouco o centro, como se estivesse a construir um ninho. Um ninho que, mais tarde, iria rechear com coisas boas e doces!!!

Levei, com muita fé, a massa de suspiro ao forno. Coloquei-a no meio (é um meio ligeiramente mais abaixo) do forno, o mesmo sítio em que sempre coloco os bolos.

Como o meu forno só começa nos 150ºC e aquece bem, pelos vistos, pus-lhe uma colher de pau na porta, e deixei cozer a bela Pavlova durante 1h30m. Chegado esse momento, simplesmente desliguei o forno. Não abri mais a porta do que estava nem fechei, durante algumas 5 horas, até estar super arrefecida. A ideia é a Pavlova ficar bem sequinha, crocante por fora e cremosa por dentro e foi exatamente o que obtive! Uma Pavlova branquinha como a neve!

Depois disso ter acontecido, tratei do doce de ovos. Podem ver a receita aqui (https://bomgarfo.blogs.sapo.pt/doce-de-ovos-para-cobertura-ou-recheio-52989).

E fiz o chantilly, batendo as natas, quando essas já estavam meio firmes adicionei o açúcar e baunilha e bati até obter a espessura esperada. 

De seguida, transferi a Pavlova para um prato de servir e comecei a recheá-la, vertendo colheradas (quase de forma artística, como se estivesse a pintar um quadro) de doce de ovos (só pouco mais de metade do doce que calculei utilizar). Reservei o restante, por instantes. Agarrei no chantilly e "despejei-o" literalmente (mas com cuidado, suavemente) por cima. Já tinha cortado os morangos em pedaços antes, assim, salpiquei toda a Pavlova com eles... até que chegou a vez das amoras, dos mirtilos e das framboesas... Voltei a "salpicar" a Pavlova com colheradas artísticas de doce de ovos e, por último, com umas raspinhas pequeninas de chocolate negro, que fiz com um descascador numa tablete daquelas de culinária (o equivalente, provavelmente a dois quadrados). 

Servi, orgulhosamente!!! Apaixonadamente, se preferirem...

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NOTA IMPORTANTE: As pavlovas são fáceis e simples de fazer mas nem sempre resultam. E o problema até pode não ser nosso, mas do nosso forno. Já explico... Elas têm que ser cozidas a uma temperatura bem baixa e existem fornos - como o meu - que não conseguem descer tanto (o meu começa nos 150ºC) e também outros tantos que podem estar desregulados. Nunca temos a certeza. Eu só acertei à terceira vez! Não estou nada arrependida de ter sido teimosa como boa taurina que sou! Desta vez a teimosia deu pavlovas! É que meti na cabeça que era isto que me apetecia fazer e dali não saí... Ahahaha! Ok, eu pus o forno a 150ºC como mandam a maioria das receitas mas não funcionou... Da primeira vez, o forno desligou-se sozinho, sem mais nem menos, ele tem essa mania, e lá foi a Pavlova para o lixo, desmoronada... Da segunda vez, o forno aguentou-se mas passado 20 minutos, pelo vidro, percebi que ela estava a perder o formato... Até que lá tive que a deitar para o lixo também, liquidificada... E agora qual foi o problema? Fiz tudo bem! Pré-aqueci o forno a 180ºC e baixei para 150ºC quando lá a coloquei... Então, cheguei rapidamente à conclusão que ele deve ser mais quente do que parece... além disso, descobri que as senhoras mais idosas diziam que os suspiros deviam ser cozidos a 100ºC, então pensei que tinha que baixar mais a temperatura. Pré-aqueci o forno a 150ºC em vez de a 180ºC (e por menos tempo), e como o mínimo do meu forno é exatamente essa temperatura, coloquei a Pavlova a cozer assim, mas pus uma colher de pau na porta do forno, para que perdesse calor. E a magia fez-se! Depois, já sabem, cozem a dita por 1h30m e desligam o forno mas não o abrem, nem a tirem de lá por horas. Qualquer variação brusca de temperatura irá arruiná-la. Ou seja, a Pavlova tem que arrefecer completamente no forno! Por isso, muitas pessoas as fazem de noite e só abrem o forno no dia seguinte... Ou então de manhã e só a tiram à tarde, se for para servir num jantar... Ficou maravilhosa! Agora, posso fazer todas as pavlovas que tenho na cabeça... 

* Fiz o chantilly com 2 pacotinhos de natas, açúcar e 2 folhas de gelatina, mas para a próxima vou fazer com 1 pacote de natas e 1 embalagem de queijo mascarpone, as 5 c de sopa de açúcar e a c de chá de baunilha (que é um creme que já fiz várias vezes e acho que fica com uma consistência melhor para a Pavlova)

16
Fev19

Doce de ovos para cobertura ou recheio

Bom Garfo

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 Aqui fica a receita do creme de doce de ovos que tanto serve para cobertura e recheio de bolos como para complemento de outros doces que se comem à colher. Pode adaptar a receita, em termos de quantidades, às vossas necessidades.

Uma delícia...

 

INGREDIENTES

6 gemas grandes

150 ml de água

125 gr de açúcar

1 colher de chá de baunilha

 

PREPARAÇÃO

Levar ao lume a água com o açúcar, até ficar tudo diluído e fazer bolhinhas. Ou seja até atingir o ponto de pérola forte, o que deve acontecer após ter entrado em ebulição e fervido durante 5 minutos, mais ou menos.

Apagar o lume.

Deixar arrefecer quase por completo.

À parte, bater as gemas.

Levar tudo junto (a água açucarada e as gemas) novamente ao lume (brando), até começar a engrossar. Sempre a mexer!

Apagar o lume.

Juntar a baunilha e mexer. 

Pronto!

Aplique o doce onde desejar, em bolos, em sobremesas...

Para fazer quantidades maiores, basta aumentar a receita, "basta fazer as contas".

30
Jan17

Mousse de Oreo

Bom Garfo

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Mousse de Oreo! Aparentemente, está na moda, como tudo o que leva Oreo. As crianças adoram e os adultos também a comem com prazer. A primeira e única vez que a provei foi no Fim de Ano de 2015, em minha casa, trazida por uma amiga. Os filhotes gostaram tanto que na última Passagem de Ano insistiram para eu fazer. E lá experimentei... Ficou muito boa. Tão boa que, numa mesa cheia de doces, foi a primeira sobremesa a desaparecer!

 

INGREDIENTES 

Receita original:

2 pacotes de bolacha Oreo (= 308gr)

2 pacotes de natas (=400 ml)

1 lata de leite condensado normal

4 folhas de gelatina

Receita melhorada (por e para mim, hehe!):

1,5 pacotes de bolacha Oreo, = 230 gr de bolachas (porque acho que um pouco menos de bolachas fica mais agradável)

2 pacotes de natas (=400 ml)

1 lata de leite condensado normal

3 folhas de gelatina (para ficar mais macia)

 

PREPARAÇÃO

Partir em pedaços pequeninos todas as bolachas e reservar (se quiser, reserve também 1 bolacha para enfeitar).

Dissolver as folhas de gelatina em 3 ou 4 colheres de sopa de água. Num tachinho, levar ao lume o leite condensado e quando este aquecer, juntar-lhe a gelatina, sem parar de mexer, para que essa fique mesmo bem diluída. Assim que isso acontecer, retirar do lume. Bater as natas frescas (colocadas com algumas horas de antecedência no frigorífico) em chantilly. Acrescentar o leite condensado às natas. Mexer bem. Por fim, adicionar os pedaços de bolachas Oreo, envolver bem. Levar ao frigorífico. Servir horas depois ou no dia seguinte.

20
Jan17

Cheesecake Deluxe de Oreo

Bom Garfo

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Este cheesecake é uma nova experiência e, sem dúvida, para repetir várias vezes. Absolutamente, divinal!

Vi a receita na TV e não sosseguei enquanto não o fui fazer. É daqueles pecados que nos faz "salivar" literalmente.

Assim, fez parte da minha mesa deste Natal. Foi aprovadíssimo por todos!

Na minha mesa de Natal a tradição é sempre polvilhada com algumas novidades. Na Consoada,não faltam o bacalhau cozido com todos (batata, cenoura, ovo, couve portuguesa, couve lombarda ou coração de boi, bróculos e grão) - e aqui não há variação possível -, bolo inglês, filhós de abóbora à moda de Trás-os-Montes, fatias douradas (ou rabanadas, como lhes queiram chamar), bolo de frutas, ananás com vinho do Porto... Depois, vario nas entradas (que tanto podem ser patés diversos, como outros petiscos), faço sempre 1 ou 2 doces de colher (geralmente é leite creme e/ou mousse de chocolate) e mais 2 bolos à minha escolha... Neste último Natal fiz bolo de citrinos com lemon curd e este belíssimo cheesecake... E, a par das filhós, foi a estrela da mesa!

Desculpem as fotos não serem as melhores mas estava cheia de pressa e no dia de Natal não tive tempo para fazer melhor... :)

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INGREDIENTES

Para a esponja de chocolate:

175 gr de tablete de chocolate negro de culinária

150 ml de água

110 gr de manteiga sem sal

2 ovos

200 gr de açúcar 

200 gr de farinha

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de chá de baunilha

Para o creme de recheio:

6 folhas de gelatina

100 ml de natas (= meio pacote)

400 gr de queijo Filadelphia 

150 gr de açúcar

100 ml de iogurte grego

2 claras

8 bolachas Oreo partidas em pedaços

Para a cobertura + decoração:

150 gr de açúcar mascavado

100 ml de natas (= meio pacote)

25 gr de manteiga fria

algumas bolachas Oreo (usei 5, mas pode usar as que quiser)

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PREPARAÇÃO

Comece por fazer o bolo (ou esponja de chocolate).

Derreta o chocolate com a água e manteiga.

À parte, bata os ovos com o açúcar. Depois, adicione o chocolate derretido e misture bem. Junte a farinha e o fermento. Por último, a baunilha. Incorpore tudo e leve numa forma untada e forrada com papel vegetal, redonda (sem buraco) de 23 cm, ao forno, a 160ºC, por cerca de 45 minutos (ou o tempo que precisar, consoante o seu forno). Deixe arrefecer e desenforme.

Corte o bolo em duas metades e reserve.

Agora, faça o recheio... Derreta a gelatina em água. 

Leve as natas ao lume até aquecerem, vá mexendo com um fouet, e acrescente a gelatina até esta ficar completamente dissolvida (sem grumos). Deixe arrefecer. Entretanto, noutro recipiente, bata o queijo creme com açúcar e, depois, adicione as natas com a gelatina. Bata as claras em castelo e incorpore-as suavemente no preparado. Por fim, junte as bolachas Oreo partidas em pedaços pequenos e envolva tudo com delicadeza.

Volte a colocar a parte debaixo do bolo na forma (usei uma com fundo amovível), verta este recheio por cima e cubra com a outra metade do bolo. Leve ao figorífico por cerca de 6 horas.

Agora, vamos para a última etapa...  Pelo meio...Faça a cobertura de caramelo...

Leve o açúcar ao lume, até dourar. Junte a manteiga e mexa. Por fim, acrescente as natas e incorpore tudo muito bem. Deixe arrefecer.

Cubra o bolo (já frio) com o caramelo e leve de novo ao frigorífico, até servir.

Quando for servir, decore com as bolachas Oreo que reservou para o efeito.

Vendo assim a receita pode parecer interminável, mas é fácil,a sério! E o resultado é excelente:)

 

12
Mai16

Torta de cenoura

Bom Garfo

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Torta de cenoura é um clássico. E isso não significa que "não está na moda", mas sim que é uma torta tão deliciosa que todas as gerações a costumam saborear com prazer. O mais certo é que daqui a 50 anos ainda se façam tortas de cenoura com bastante frequência... hehe!

Esta é a minha. A receita dá uma torta mediana, se quiserem uma maior, o melhor será aumentar mais metade da receita.

Se ainda não provaram ou não têm receita, esta é óptima. Doce, sem ser um exagero, e cremosa. As crianças costumam gostar bastante.

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 INGREDIENTES

4 ovos

300 ou 350 gr de açúcar

4 colheres de sopa de farinha com fermento (uso Branca de Neve)

500 gr de cenouras cruas e descascadas

1 laranja

açúcar e canela para polvilhar

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PREPARAÇÃO

Descasque e corte as cenouras em rodelas. Coza-as. Escorra-as e com a varinha mágica transforme-as em puré. Reserve.

À parte, bata os ovos com o açúcar. Adicione o puré de cenoura, o sumo e a raspa da laranja. Volte a bater. Por fim, acrescente a farinha e incorpore-a. Verta o preparado num tabuleiro untado com manteiga e forrado com papel vegetal e leve ao forno, a temperatura média (180 Cº). Vigie, mas é rápido. Retire a torta sem estar demasiado cozida, para que fique mais cremosa e seja também mais fácil de enrolar.

Costumo enrolá-la com a ajuda do próprio papel vegetal. Polvilhe o seu interior (=superfície da torta) com açúcar e canela e enrole, com ela ainda morna. Transfira para uma torteira e polvilhe com açúcar por cima.

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23
Mar15

Rissóis doces de mascarpone

Bom Garfo

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No outro dia, experimentei algo muito fácil, "bonito" e delicadamente doce... receita italiana. Fiz uns deliciosos rissóis doces de mascarpone e fruta (neste caso de mirtilos e bananas mas podem usar a fruta que quiserem).

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INGREDIENTES

2 massas quebradas de compra

1/2 embalagem de mascarpone (queijo cremoso italiano)

4 colheres de sopa de açúcar

1/2 colher de chá de maisena (amido de milho)

1 colher de café de raspa de limão

1 espremidela de sumo de limão

1 colher de café de extracto de baunilha

1 ovo (para pincelar)

1 de chávena de mirtilos (ou 1/3 de chávena de mirtilos + 1 banana, caso queira obter dois sabores diferentes)

óleo para fritar q.b.

açúcar em pó q.b.

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PREPARAÇÃO

Estenda a massa e corte círculos iguais. Reserve.

Numa tigela, coloque o mascarpone, o açúcar, a raspa e sumo de limão, o extracto de baunilha e a maisena e misture tudo muito bem até obter um creme.  Reserve.

À parte, tenha os mirtilos lavados e bem escorridos e/ou a banana cortada em meias rodelas finas.

De seguida, preencha cada círculo com um pouco de creme e 2 ou 3 mirtilos (consoante o tamanho deles) e/ou 2 meias rodelas de banana (separadamente claro! Ou recheia com creme e mirtilos ou com creme e banana). Atenção: não coloque demasiado recheio, para que consiga fechar o rissol, dobrando a massa ao meio. Mas antes, pincele todo o contorno interior de cada círculo com ovo para que ajude a massa a unir-se. Por fim, para ficarem mais bonitos, com os dentes de um garfo amasse delicadamente todo o rebordo do rissol. Frite os rissóis em óleo bem quente. Deixe-os arrefecer num prato ou bandeja forrado com papel de cozinha para absorver os excessos de óleo. Por fim, polvilhe com açúcar em pó... e delicie-se!

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19
Mar15

Risoto doce de chocolate e laranja - sugestão para o dia do Pai

Bom Garfo

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O risoto é delicioso, seja salgado ou... doce! Aventurei-me a experimentar esta receitinha nova e só vos digo que é muito bom... e cremoso! Aliás, super cremoso! Na realidade, é uma espécie do nosso arroz doce mas sem ovos e com sabor a chocolate, laranja e licor Beirão...

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INGREDIENTES

2/3 de chávena de arroz arbóreo (=risoto)

5 chávenas de leite

3/4 de chávena de açúcar

raspa de 1 laranja

1 vagem de baunilha

4 colheres de sopa de chocolate em pó

1+1/2 colher de sopa de licor de laranja (como não tinha substituí por licor Beirão)

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PREPARAÇÃO

Leve o leite com a raspa de laranja e a vagem de baunilha aberta ao meio (um corte longitudinal) ao lume. De seguida, coloque logo o risoto. Vá mexendo de vez em quando. Adicione o açúcar e volte a mexer. Primeiro, coza o arroz em lume mais alto, até levantar fervura. Depois disso, reduza para lume brando e deixe cozinhar cerca de 35 minutos. É o tempo certo para a consistência cremosa certa. Por fim, já fora do lume, adicione o chocolate em pó e o licor Beirão e envolva tudo muito bem. Verta para uma taça grande de servir ou divida logo por tacinhas. Se gostar, decore com algumas raspas de laranja. Hummmm... muito agradável!

01
Abr14

Doce de caramelo

Bom Garfo

Esta foi uma experiência recente. Vi uma receita de Cheesecake de Caramelo num blog que gosto bastante e cuja "dona" me parece uma simpatia, que é o blog Aromas com Amor e não resisti! Ok, fui para a cozinha. Claro que lhe fiz alterações, porque, como expliquei no início, eu não consigo seguir receitas à risca. Tenho sempre que tirar ou acrescentar algo. Desta vez, até o nome lhe alterei:) Verdade, esta pode ser uma receita a fazer numa tarteira e depois comer à fatia, embora a ache demasiado cremosa para tal, nesse caso teria que se juntar algumas folhas de gelatina incolor para lhe garantir maior consistência... Mas se degustada à colher ela está perfeita, porque não ficar mesmo assim?! Como um doce de colher e pronto! E se assim é, o melhor é ser directa e chamar-lhe Doce de Caramelo... Aviso já que é um doce bem guloso! E como sou gulosa, gostei muito... Mas é um doce bem calórico. Eu fiz em taças grandes, para a próxima faço numas mais pequeninas, para o pecado ser menor:) Bem, também poderá ser feito numa taça grande e depois cada um servir-se (de acordo com a sua consciência)...

INGREDIENTES para 6 a 10 Taças (depende do tamanho da taça, as minhas eram grandinhas)

Para a base:

200 gr de bolachas maria

90 gr de manteiga

Para o Recheio:
250 gr de queijo creme Philadelfia

250 gr de queijo Mascarpone

1/2 colher de chá de sumo de limão

175 gr de açúcar 1 colher de sopa de essência de baunilha

1 pacote de natas para bater + umas gotinhas de limão

Para a cobertura de caramelo:

100 gr de açúcar mascavado

200 ml de natas

1 colher de sopa de manteiga

1 boa pitada de sal

PREPARAÇÃO

Base:

Triturar as bolachas, misturar com a manteiga até obter umas migalhas grossas e cobrir o fundo das taças. Levar ao frigorífico para endurecer. 
Recheio:
Bater as natas até duplicarem de volume e reservar. Bater os queijos com o açúcar, a essência de baunilha e o sumo de limão. Adicionar esta mistura às natas batidas, colocar sobre a base de bolacha e levar novamente ao frigorífico para solidificar o creme (aproximadamente 4 horas).
Cobertura de caramelo:
Colocar o açúcar num tacho e levar a lume brando, juntar logo as natas. Mexer até obter um creme homogéneo. Juntar a manteiga e o sal mexendo mais um pouco. Esta parte demora um pouco...Deixar arrefecer. Na hora de servir, colocar uma colher de creme de caramelo em cada taça. Se o levar igualmente ao frio, ou seja, se cobrir as taças e o levar ao frigorífico ele fica com uma consistência meia elástica, quase tipo caramelo... também pode ser interessante...

13
Fev14

Mousse de chocolate

Bom Garfo

 

A mousse de chocolate é um clássico. Um docinho que já se tornou intemporal. Amo! Porém, só gosto de mousse caseira, com aquele saborzinho a chocolate mesmooooo! E existem várias receitas. Gosto desta, que adaptei ao meu gosto.

 

INGREDIENTES

2 tabletes de chocolate de culinária (prefiro da Nestlé)

10 ovos

10 colheres de sopa de açúcar

100 g de manteiga (uso Matinal magra)

1/2 pacote de natas

1 cheirinho de rum (facultativo)

 

PREPARAÇÃO

Comece por partir as tabuletes de chocolate em quadradinhos para dentro de uma caçarolinha onde, juntamente com a manteiga e as natas, irá derretê-los em lume brando. Sempre mexendo bem por forma a que fique uma mistura homogénea. Retire do lume.

Numa tigela bata as gemas com açúcar até obter um belo e volumoso creme esbranquiçado. Noutra tigela bata as claras em castelo bem firme. Reserve. 

Verta o chocolate na tigela que tem as gemas. Bata com a batedeira rapidamente. Se quiser juntar o cheirinho de rum é a altura!  Depois, com a colher de pau (que a batedeira já não é mais para aqui chamada), vá adicionando as claras em castelo aos poucos e envolvendo tudo. Repita a operação até acabar com as claras. Atenção: não deixe flocos de clara à vista na massa. Prontinho! Leve para o frigorífico e quando estiver consistente está apta a ser servida a gulosos:)

 

DICA

Pode servi-la simples ou com chantilly por cima. Se a fizer para uma festa de aniversário de crianças, experimente enfeitá-la com umas pintarolas (ou smarties) coloridas por cima!

 

NOTA

Eu não gosto da mousse nem muito líquida nem muito dura. E a consistência dela irá depender um pouco da forma como derrete o chocolate. Se usar mais ou menos natas. Em vez das natas há quem utilize leite. Pessoalmente, acho que as natas lhe conferem um toque mais aveludado. É uma questão de gosto e de ir experimentando.

06
Fev14

Bolo Pudim

Bom Garfo

 

Este bolinho foi receita da minha melhor amiga, Carlinha, que por sua vez conseguiu a dita receita através de uma amiga brasileira. Bem, não interessa de onde veio a receita que já saltitou entre tantas mãos... É bom, mesmo bom e é de chorar por mais! Faz enorme sucesso e é de rápida confecção. E cá em casa fez mesmo um brilharete, já que texturas de pudim são do agrado do agregado familiar!

 

INGREDIENTES

Para bolo:

3 ovos

1 chávena e meia de açúcar (uso chávena almoçadeira/de chá)

1 chávena de farinha

1 colher de chá de fermento

Para o pudim:

9 ovos

a mesma medida de ovos em leite

10 colheres de sopa de açúcar

caramelo líquido q.b. (prefiro o Royal) para untar a forma (uso forma jeitosa sem buraco)

 

PREPARAÇÃO

Fazer o bolo: bater o açúcar com os ovos, juntar a farinha e o fermento. Bater as claras em castelo e envolver bem naquela mistura. Reservar. Fazer o pudim: Bater tudo junto. De seguida, untar generosamente a forma com o caramelo líquido. Verter primeiro a massa do pudim e depois a massa do bolo. Parece que a massa do bolo afunda e que não cobre tudo. É mesmo assim, não se preocupe! De seguida, leve ao forno médio, a 180ºC. Deixe que fique um pouco tostadinho. Desenforme já mais morninho. Atenção que sai bastante molho! E sirva mais fresquinho ou à temperatura ambiente. Hum, delicioso!!!!

 

02
Fev14

Mousse de leite condensado

Bom Garfo

 

Mousse de leite condensado, hummm! Apesar de bem docinha, adoro! E é a mousse preferida do filho do meio:)

É super simples de fazer, embora durante uns bons tempinhos não percebesse porque tinha tendência a sair líquida. Mas agora já arranjei forma de resolver esse "pequeno probleminha" e a mousse sai perfeita!

Como já disse, faço tudo (regra geral) em quantidades generosas, porque somos vários no dia a dia... e se tiver convidados ou festas, metade da receita (que é o que se costuma ver por aí) também não me parece suficiente...

Aqui vai...

 

INGREDIENTES

2 latas de leite condensado cozido (excelente invenção, escuso de ir buscar a panela de pressão)

10 ovos

1 pitada de sal

1 colher de chá de manteiga (uso sempre a de casa, Matinal magra)

 

PREPARAÇÃO

Primeiro, separe as gemas para um lado e as claras para o outro.

Na tigela das gemas junte o leite condensado e mexa bem com uma batedeira, até obter um creme. De seguida, verta-o para um tachinho e adicione a colherzinha de manteiga. Leve ao lume até começar a ferver, sempre sem parar de mexer. É este o truque para que a mousse não fique líquida! Também há quem adicione folhas de gelatina, mas se é possível sem adicionar mais nada à receita, penso que mais vale assim :)

Retire do lume e volte a colocar dentro da tigela (eu costumo usar logo aquela em que vou servir). Na outra tigela, bata as claras em castelo bem firme com uma pitada de sal. Por fim, basta ir encorporando as claras no creme de leite condensado (sem bater) apenas com uma colher de pau e mexer bem. Repare que mesmo morna tem uma consistência agradável. Coloque no frigorífico.

Depois de arrefecida, pode servir.

30
Jan14

Leite Creme (à minha moda)

Bom Garfo

  

Especialmente aos fins de semana ou quando convidamos amigos para jantar... ou até mesmo quando vamos a casa de alguém, gosto de fazer uma sobremesa. E às vezes há refeições mais pesadas que pedem uma sobremesa mais leve. Um leite creme é sempre uma boa opção. E agrada a quase todos. Inicialmente, há vários anos, comecei por fazer de pacote mas o que queria mesmo era fazer um caseiro. Assim, pesquisei e encontrei várias receitas. Obviamente parecidas mas que faziam diferença no número de ovos e na espécie de farinha. Fiz várias. E acabei por "criar" esta que aqui vos deixo hoje, que surgiu da combinação de várias.

Cá em casa, os filhotes apelidaram este leite creme de "Leite Creme Miau Miau Mamã", por gostarem muito :)

Espero que gostem!

 

INGREDIENTES

1 l de leite 

2 paus de canela

2 tiras grandes de casca de limão

10 colheres de sopa de açúcar

3 colheres de sopa de farinha maisena

1 colher de sopa de farinha com fermento (uso da Branca de Neve)

1/3 de vagem de baunilha (se não tiverem podem usar também uma colher de chá de aroma de baunilha liquido)

8 gemas

1 pacote de natas (tipo da Mimosa)

canela em pó a gosto

 

PREPARAÇÃO

Leve o leite ao lume com os paus de canela, a vagem de baunilha e as cascas de limão (eu até costumo acrescentar ainda uma pitada de canela em pó) até ferver. 

À parte, misture o açúcar com as farinhas e as gemas. Verta sobre este preparado as natas. Mexa o melhor possível e misture com o leite quente. Leve tudo ao lume até engrossar.  Retire do fogo e elimine os paus de canela, a vagem de baunilha e as cascas de limão. Transfira para o recipiente onde vai servir ou para tacinhas e deixe arrefecer.

Por fim, decore a gosto com canela em pó ou então polvilhe bem com açúcar e queime com um ferro próprio (se optar pela última ideia irá obter uma casca fina caramelizada por cima e convém fazê-lo apenas perto da hora de servir).

Desta vez, decidi-me pela simples canela (o que está na foto).

Espero que gostem!

 

DICA

A consistência varia consoante a altura que o tirarem do lume. No entanto, saibam que depois de arrefecer engrossa sempre mais um pouco. Assim, não aconselho a tirarem muito cedo, quando ainda está líquido, mas também a não deixarem que engrosse demasiado...

28
Jan14

Brigadeiros de Chocolate

Bom Garfo

 

Os brigadeiros de chocolate são dos docinhos mais apreciados pelas crianças e pelos amantes de chocolate. Podem ser feitos de várias maneiras. Pessoalmente, há uns anos descobri esta receita e adoptei-a para sempre. Porque os brigadeiros saem com uma textura que se derrete na boca e não se tornam enjoativos por saberem demasiado a chocolate. Cá em casa, por exemplo, nunca faltam nas mesas de festa e às vezes até são feitos a pedido de amigos gulosos:)

 

INGREDIENTES 

(dobrei a receita, assim dá para cerca de 22)

 

2 latas de leite condensado;

1 colher de chá de manteiga;

3 colheres de sopa de chocolate em pó não muito cheias;

3 colheres de sopa de cacau em pó não muito cheias;

granulado de chocolate q.b.

 

PREPARAÇÃO

Numa caçarola ou tachinho, levar ao lume o leite condensado, a manteiga,  e o chocolate e o cacau em pó previamente misturados. Deixar em lume brando, ir mexendo sempre até fazer ponto de estrada (que é quando passa com a colher de pau pelo meio da massa e parece que traça uma estrada). Depois, retirar e verter a massa para um prato até arrefecer.

Deitar o granulado de chocolate numa tigela.

Com a ajuda de duas colheres (uso colheres de sobremesa, maiores que as de chá e mais pequenas que as de sopa), moldar bolinhas com a massa de chocolate e de seguida passá-las pelo granulado da tigela. Pode até fazê-las saltitar um pouco para que se vão cobrindo com o tal granulado e no fim molde melhor as bolinhas com as suas mãos.  Têm que ficar bem cobertinhos com o granulado.

Colocar cada brigadeiro numa caixinha de papel.

Espero que gostem!

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