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BOM GARFO

Na minha cozinha... Simples e experimental... Colorida e divertida... Nascem sabores para degustar, para alegrar a família e os amigos... e para partilhar com quem seja Bom Garfo:)

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18
Fev19

Pavlova de frutos vermelhos, chantilly e doce de ovos

Bom Garfo

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E como o prometido é devido, continuo a publicar as receitas do meu Dia dos Namorados...

A Pavlova - doce feito com base de suspiro, coberto com chantilly e/ou doce de ovos, chocolate, frutas, etc., tudo o que nos apetecer - está na moda. Entram-nos pavlovas pelos olhos adentro nas revistas, nos programas televisivos de culinária e até nos blogs. Eu gosto de suspiros mas, confesso, não me fazem suspirar o suficiente para engordar. Contudo, noutro dia, num lanchinho com amigas, acabei a escolher uma fatia de bolo "Pavlova" e admito... Rendi-me! Só me apetecia comer o bolo todo!!!! Foi um esforço ficar-me só pela fatia, foi mesmo precisa muita força de vontade. Percebi porque as pavlovas estão por todo o lado: são uma combinação genial, caramba! Tão leves, doces q.b., desfazem-se na boca... Hum, são um pedaço do céu na boca... Assim sendo, quis dar o paraíso ao "namorado"! Fui amorosa! E consegui, ele ficou com o palato no céu com esta Pavlova recheada com chantilly, doce de ovos, morangos, framboesas, amoras e mirtilos !!! Ele e os rebentos... claro!

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INGREDIENTES

Para a massa de suspiro:

4 claras de ovos xl

220 g de açúcar

2 c de chá de farinha maisena

2 c de chá de vinagre de vinho branco

papel vegetal e compasso

Para o recheio e cobertura:

doce de ovos q.b (aproveitei as gemas, até porque estraguei alguns ovos até acertar na pavlova e fiz este cuja receita podem ver aqui https://bomgarfo.blogs.sapo.pt/doce-de-ovos-para-cobertura-ou-recheio-52989...)

*2 pacotinhos de natas (=400 ml)

*5 c de sopa de açúcar

*2 folhas de gelatina incolor

*1 c de chá de baunilha

morangos, framboesas, mirtilos e amoras q.b.

raspas de chocolate negro q.b.

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PREPARAÇÃO

Comecei por desenhar um círculo com um diâmetro de 24 cm numa folha de papel vegetal. Coloquei a folha (com o lado do desenho para baixo) num tabuleiro. Reservei.

Pré-aqueci o forno a 150ºC, bastou-me quando comecei a fazer a massa de suspiro.

Bati as claras em castelo até ficarem firmes e depois adicionei, colher de sopa a colher de sopa, o açúcar, sem nunca parar de bater, até obter um merengue espesso e brilhante. De seguida, desliguei a batedeira. Acrescentei o vinagre e a farinha e envolvi bem com a colher de pau, em gestos suaves de baixo para cima. Não mexi demasiado.

Verti a massa, com o formato de um monte, dentro do desenho do círculo, de modo a preencher o dito. Depois, muito gentilmente, com uma espátula, cavei um pouco o centro, como se estivesse a construir um ninho. Um ninho que, mais tarde, iria rechear com coisas boas e doces!!!

Levei, com muita fé, a massa de suspiro ao forno. Coloquei-a no meio (é um meio ligeiramente mais abaixo) do forno, o mesmo sítio em que sempre coloco os bolos.

Como o meu forno só começa nos 150ºC e aquece bem, pelos vistos, pus-lhe uma colher de pau na porta, e deixei cozer a bela Pavlova durante 1h30m. Chegado esse momento, simplesmente desliguei o forno. Não abri mais a porta do que estava nem fechei, durante algumas 5 horas, até estar super arrefecida. A ideia é a Pavlova ficar bem sequinha, crocante por fora e cremosa por dentro e foi exatamente o que obtive! Uma Pavlova branquinha como a neve!

Depois disso ter acontecido, tratei do doce de ovos. Podem ver a receita aqui (https://bomgarfo.blogs.sapo.pt/doce-de-ovos-para-cobertura-ou-recheio-52989).

E fiz o chantilly, batendo as natas, quando essas já estavam meio firmes adicionei o açúcar e baunilha e bati até obter a espessura esperada. 

De seguida, transferi a Pavlova para um prato de servir e comecei a recheá-la, vertendo colheradas (quase de forma artística, como se estivesse a pintar um quadro) de doce de ovos (só pouco mais de metade do doce que calculei utilizar). Reservei o restante, por instantes. Agarrei no chantilly e "despejei-o" literalmente (mas com cuidado, suavemente) por cima. Já tinha cortado os morangos em pedaços antes, assim, salpiquei toda a Pavlova com eles... até que chegou a vez das amoras, dos mirtilos e das framboesas... Voltei a "salpicar" a Pavlova com colheradas artísticas de doce de ovos e, por último, com umas raspinhas pequeninas de chocolate negro, que fiz com um descascador numa tablete daquelas de culinária (o equivalente, provavelmente a dois quadrados). 

Servi, orgulhosamente!!! Apaixonadamente, se preferirem...

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NOTA IMPORTANTE: As pavlovas são fáceis e simples de fazer mas nem sempre resultam. E o problema até pode não ser nosso, mas do nosso forno. Já explico... Elas têm que ser cozidas a uma temperatura bem baixa e existem fornos - como o meu - que não conseguem descer tanto (o meu começa nos 150ºC) e também outros tantos que podem estar desregulados. Nunca temos a certeza. Eu só acertei à terceira vez! Não estou nada arrependida de ter sido teimosa como boa taurina que sou! Desta vez a teimosia deu pavlovas! É que meti na cabeça que era isto que me apetecia fazer e dali não saí... Ahahaha! Ok, eu pus o forno a 150ºC como mandam a maioria das receitas mas não funcionou... Da primeira vez, o forno desligou-se sozinho, sem mais nem menos, ele tem essa mania, e lá foi a Pavlova para o lixo, desmoronada... Da segunda vez, o forno aguentou-se mas passado 20 minutos, pelo vidro, percebi que ela estava a perder o formato... Até que lá tive que a deitar para o lixo também, liquidificada... E agora qual foi o problema? Fiz tudo bem! Pré-aqueci o forno a 180ºC e baixei para 150ºC quando lá a coloquei... Então, cheguei rapidamente à conclusão que ele deve ser mais quente do que parece... além disso, descobri que as senhoras mais idosas diziam que os suspiros deviam ser cozidos a 100ºC, então pensei que tinha que baixar mais a temperatura. Pré-aqueci o forno a 150ºC em vez de a 180ºC (e por menos tempo), e como o mínimo do meu forno é exatamente essa temperatura, coloquei a Pavlova a cozer assim, mas pus uma colher de pau na porta do forno, para que perdesse calor. E a magia fez-se! Depois, já sabem, cozem a dita por 1h30m e desligam o forno mas não o abrem, nem a tirem de lá por horas. Qualquer variação brusca de temperatura irá arruiná-la. Ou seja, a Pavlova tem que arrefecer completamente no forno! Por isso, muitas pessoas as fazem de noite e só abrem o forno no dia seguinte... Ou então de manhã e só a tiram à tarde, se for para servir num jantar... Ficou maravilhosa! Agora, posso fazer todas as pavlovas que tenho na cabeça... 

* Fiz o chantilly com 2 pacotinhos de natas, açúcar e 2 folhas de gelatina, mas para a próxima vou fazer com 1 pacote de natas e 1 embalagem de queijo mascarpone, as 5 c de sopa de açúcar e a c de chá de baunilha (que é um creme que já fiz várias vezes e acho que fica com uma consistência melhor para a Pavlova)

11
Abr18

Papas de aveia com framboesas e mirtilos

Bom Garfo

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As minhas papas de aveia preferidas! Primeiro, porque adoro frutos vermelhos. Depois, porque o sabor cremoso e adocicado das papas combina perfeitamente com a doçura ácida das framboesas...

E, visualmente, digam lá se não ficam tão bonitas?!  Pois ficam!

Mais um pequeno almoço saudável...

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INGREDIENTES

5 colheres de sopa de flocos de aveia

120 ml de água

120 ml de bebida de côco (substituto do leite, mas usem o que preferirem)

4 a 6 framboesas

5 ou 6 mirtilos

1 pitada de canela

1 colher de sobremesa de mel (facultativo)

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 PREPARAÇÃO

Leve a água e o leite, juntos, num tachinho, ao lume. Quando estiverem bem quentes, pertinho de começar a ferver, adicione os flocos de aveia. Deixe-os cozinhar, vá mexendo para que não se peguem ao tacho. Quando o líquido tiver desaparecido quase todo, está quase.Mantenha o processo até a sua aveia adquirir uma textura cremosa ao seu gosto, o que de qualquer forma não deve acontecer antes de 8 a 10 minutos (pelo menos). Quando tal suceder, retire do lume. Polvilhe com canela, mexa e verta para a tigela. Se quiser, adicione o mel mas se optar por leite à base de côco não deve necessitar, já que ele é naturalmente adocicado. Mas isso quem decidirá será o seu palato!

Depois, é só dipôr a fruta por cima... e papar tudo!

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24
Fev17

Bolo de framboesas e mirtilos com chocolate branco

Bom Garfo

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Ora, aqui está a última receita do jantar do Dia dos Namorados: bolo de framboesas e mirtilos com creme de chocolate branco. Uma verdadeira delícia frutada...

Um bolo com muitas cores (dos frutos), que ao partirmos uma fatia nos alegra logo a vista e nos provoca uma intensa curiosidade ao sentido do paladar... Leve, doce q.b.  e que me pareceu ser uma óptima forma de terminar uma excelente refeição.

E por ser um dia especial, decidi "vesti-lo" com um creme de chocolate branco e acompanhá-lo com uma bola de gelado de baunilha. Por cima, "polvilhei-o" ainda com alguns coraçõezinhos... Ficou muito romântico!

De qualquer modo, o bolo simples é delicioso. Aproveitem para o fazerem como "bolinho de sábado"... o fim de semana já está aí à porta...

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INGREDIENTES

Para a massa:

290 g de farinha

1 colher de chá de fermento em pó

200 g de manteiga

250 g de açúcar

200 ml de leite

4 ovos grandes

1 colher de chá de essência de baunilha

125 g de mirtilos

125 g de framboesas (reserve algumas para a decoração)

Para o creme de cobertura:

1 tablete de chocolate branco de culinária (usei Pantagruel)

125 ml de natas (= cerca de pouco mais de metade de um pacote)

* gelado de baunilha ou nata q.b. para acompanhar (facultativo)

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PREPARAÇÃO

Comece por fazer o bolo... Bata o açúcar com a manteiga (à temperatura ambiente). Junte os ovos um a um, batendo entre cada adição. Depois, acrescente o leite, a baunilha e a farinha com o fermento. Bata (mas não em demasia, para que fique fôfo). 

À parte, polvilhe suavemente com farinha os mirtilos e as framboesas (para que não fiquem todos no fundo do bolo) e introduza-os na massa do bolo. Envolva tudo com muita gentileza.

Verta para uma forma (usei uma de bolo inglês grandinha) previamente untada com manteiga ou pulverizada com spray e forrada com papel vegetal. Leve ao forno (180 cº.) para cozer, aproximadamente 40 ou 45 minutos. Mas vigie a cozedura do bolo, porque depende de cada forno. Ele deve ficar douradinho mas fôfo.

Quando cozido, deixe arrefecer uns minutos e desenforme. Reserve.

Faça o creme de chocolate branco.

Parta o chocolate em quadradinhos e reserve. Leve as natas ao lume (brando) e quando estas começarem a levantar fervura desligue. Adicione-lhes os quadradinhos de chocolate e deixe-os repousar (sem mexer) alguns minutos. Depois, então, incorpore tudo muito bem até obter um creme macio e uniforme (sem grumos). Deixe arrefecer por completo.

Quando o bolo e o creme estiverem completamente frios, verta o creme por cima dele.

Decore o bolo com algumas framboesas que reservou previamente para o efeito.

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11
Fev17

Muffins com mirtilos e framboesas

Bom Garfo

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Hoje trago-vos a receita de uns muffins super saborosos, leves, frutados e não demasiado doces: os muffins (ou queques) de mirtilos e framboesas! São óptimos no Inverno, no Verão, em todas as estações. Acompanham na perfeição um café, um chá. Servem para o lanche ou como um miminho depois da refeição (sobremesa)...

Cá por casa, os filhotes são apaixonados por queques de chocolate e de manteiga de amendoim mas decidi fazer-lhes uns menos doces e com fruta... estes! E eles adoraram! Acho até que ficaram surpreendidos com eles próprios por terem gostado tanto. As frutas fazem-nos húmidos... São bonitos, coloridos por dentro, e macios. Resumindo, todos rendidos a estes muffins tão simples que se bastam a si mesmo sem necessidade de cremes, de crumbles... :)

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INGREDIENTES

140g de açúcar mascavado

180g de farinha com fermento

1,5 colher de chá de fermento em pó

1 dl de óleo 

1 dl de leite

2  ovos grandes

1 colher de chá de baunilha

3 colheres de sopa de farinha de amêndoa

1,5 chávena de chá de mirtilos e framboesas frescos

1 pitada de sal

açúcar em pó para polvilhar 

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PREPARAÇÃO

A receita dá para 12 muffins.

Pré-aqueça o forno a 190ºC. Disponha as forminhas de papel numa forma própria para queques/muffins/cupcakes. Reúna os ingredientes secos (farinha, fermento, açúcar e amêndoa) numa tigela. Noutra, junte os ingredientes líquidos: o óleo, o leite, os ovos e a baunilha, batendo tudo muito bem. Depois de misturar igualmente bem os pós dos secos, abra uma espécie de buraco no meio deles e introduza os líquidos, envolvendo tudo muito bem com uma colher. Por último, adicione os mirtilos e framboesas e volte a incorporar tudo. Tente equilibrar o número de frutos por forminha, por exemplo 3 ou 4 mirtilos com 1 ou 2 framboesas por forminha. Coloque a massa nas formas mas sem ocupar toda a altura, deixe 1 dedo. Leve ao forno durante cerca de 20 minutos ou até estarem visivelmente cozidos.

Depois de arrefecidos, polvilhe os muffins/queques com açúcar em pó.

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30
Mar15

Queques de ricotta

Bom Garfo

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Há muito tempo que queria experimentar estes queques de ricotta, com algumas adaptações (claro). São uma espécie de mini cheescakes ou (também) de queijadas. Na verdade, são deliciosos. O sabor é fenomenal mas custaram a desenformar. Talvez porque fiz num tabuleiro com várias forminhas em vez de forminhas individuais... Mas valeu a pena!

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INGREDIENTES para cerca de 12 queques

500 gr de queijo ricotta

1/2 chávena de mascarpone

1/2 chávena de mel

3 ovos inteiros

1/4 de chávena de natas

1/8 de colher de chá de sal fino

1 vagem de baunilha

5 colheres de sopa de açúcar

Para a cobertura:

1 laranja (sumo)

1/2 chávena de açúcar

1/2 chávena de água

350 gr de frutos silvestres (usei framboesas, groselhas e mirtilos) 

1 colher de chá de extracto de baunilha

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 PREPARAÇÃO

Bata os ingredientes todos da massa juntos no liquidificador. Unte as forminhas com manteiga e forre-as com papel vegetal. Verta a massa nelas e leve ao forno a 180cº até dourarem.

Depois, desenforme e reserve.

À parte, faça a calda da cobertura. Leve numa caçarolinha ao lume (brando) a água, o sumo de laranja, o açúcar e o extracto de baunilha. Quando começar a ferver, adicione metade dos frutos e vá mexendo. Deixe ferver durante 30 minutos, até ficar com uma calda com consistência de geleia. Por fim, adicione a restante metade dos frutos. Verta colheradas por cima de cada queque...

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